Turismo e vinhos no Chile com Santa Carolina

 

Se o Chile está na programação de viagens durante o inverno, não deixe de fazer um tour pela Santa Carolina e se surpreender com a vinícola eleita a melhor do Novo Mundo pela respeitada publicação norte-americana Wine Enthusiast. A visitação, que estava suspensa desde 2010, quando um terremoto acarretou vários danos à vinícola, foi reaberta ano passado para a comemoração dos 140 anos e agora os visitantes podem conhecer um pouco sobre o legado de um dos principais produtores de vinhos do Chile.

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A construção histórica da vinícola Santa Carolina em Macul, Santiago.

Fundada em 1875 por Luis Pereyra Catapos, hoje propriedade da família Larraín, a Santa Carolina está localizada em Macul, Santiago, e o tour, de aproximadamente 45 minutos, inclui a casa colonial e a cave subterrânea, declarada Monumento Nacional em 1973, construída pelo arquiteto francês Emile Doyère, em 1877. Estão previstos também passeios pelos parques e jardins e a degustação de três vinhos da marca. A vinícola está muito bem preparada para receber os visitantes, com charmosas instalações que preservam a história sem esquecer as inovações tecnológicas.

Chile e Santa Carolina

O Chile é uma faixa longa de terra delimitada pelos Andes e pelo Pacífico, que atuam como barreiras naturais protegendo as videiras. O país apresenta rica diversidade de terroir e microclimas que favorecem o cultivo de inúmeras variedades de uvas. Apesar de a Carmenère ser a mais emblemática, a Cabernet Sauvignon é a mais cultivada.

A viticultura no país é secular, mas só nos anos 1970 é que se começou a prospectar nações importadoras. Desde então, a produção sofreu uma revolução de qualidade: antes os vinhos destacavam-se apenas por serem bem-feitos e de excelente custo X benefício; hoje os chilenos dominam o seu terroir e produzem vinhos da mais alta qualidade.

A Santa Carolina foi fundamental na elevação da qualidade do país ao elaborar rótulos de tipicidade única e elegância reconhecida pelos apreciadores mais exigentes.  Além de uma linha de entrada com produção consistente, elabora vinhos que refletem o terroir dos principais vales chilenos. Conheça algumas das linhas da Santa Carolina.

Santa Carolina Reserva

São vinhos que nascem dos melhores vales vitivinícolas do Chile, como Vale de Colchagua, Vale de Rapel e Vale de Leyda. Cada cepa, com seus aromas e sabores característicos, expressam o máximo da filosofia da Santa Carolina e buscam refletir o forte vínculo que existe entre a terra, o clima e a fruta. São vinhos elegantes e complexos. Disponíveis no Brasil as variedades Sauvignon Blanc, Carmenère, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e Pinot Noir.

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Exemplar da linha Santa Carolina Reserva.

 

Santa Carolina Gran Reserva

Na adega subterrânea, localizada no coração de Santiago e declarada Monumento Nacional em 1973, descansam as barricas de carvalho francês dos vinhos que originam a linha Gran Reserva. O local tem as condições ideais para que cada cepa alcance a sua plenitude. Disponíveis no Brasil as variedades Carmenère, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Santa Carolina Specialties

Linha composta por vinhos oriundos das regiões do Chile recém-descobertas, de vinhedos antigos e produtores pequenos onde as uvas estão em perfeito equilíbrio entre solo e clima. Disponíveis no Brasil, Specialties Carignan Dry Farming (Vale de Cauquenes) e Specialties Field Blend Cool Mountain (Vale de Curicó).

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Specialties Field Blend Cool Mountain (Vale de Curicó).

Reserva de Família

Há mais de 140 anos, Luis Pereira Catapos, fundador da vinícola Santa Carolina, decidiu que seus melhores vinhos seriam guardados em sua Reserva de Família. A tradição se mantém e essa é uma linha de vinhos Premium, de tipicidade clássica, concentrados, complexos e que buscam sempre a excelência e a qualidade. Disponíveis no Brasil: Cabernet Sauvignon (Vale de Maipo) e Carmenère (Vale de Rapel).

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Santa Carolina Reserva de Família Carmenère.

VSC

É um vinho único que reflete a filosofia e o estilo enológico da Santa Carolina. É um corte, que varia a cada safra, de personalidade potente e grande concentração. Cada colheita do VSC busca oferecer novas expressões das melhores cepas que crescem em solos graníticos do terroir da zona central do Chile, no Vale de Cachapoal.

Herencia

É o vinho ícone da Santa Carolina, um Carmenère que nasce dos melhores terroirs para essa cepa no Chile, a apelação Peumo (Vale de Cachapoal). Em cada uma de suas colheitas, Herencia transmite um conceito e estilo enológico que busca oferecer um Carmenère com personalidade, renovado e elegante, no qual a distinção e personalidade são suas características.

Tour Vinícola Santa Carolina, Chile

De segunda a sexta.

Horários: 10h, 11h30, 15h e 16h30.

Duração aproximada de 45 minutos.

O valor por pessoa é de $12.000 CLP (aproximadamente R$60).

O pagamento pode ser feito no dia da visita, em dólares, pesos chilenos ou cartão de crédito/débito.

A vinícola está localizada na Rua Til Til, 2.228, Macul, Santiago (próximo a estação do metrô Rodrigo de Araya, linha 5).

Reservas com Andrea Morris pelo e-mail tours@santacarolina.cl ou tetefone 56-22-4503137

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Nederburg, a principal vinícola da África do Sul

 

A África do Sul tem tradição de pelo menos três séculos na produção de vinhos e a principal vinícola do país, a Nederburg, é reconhecida mundialmente pela elaboração de rótulos que misturam a vibração do Novo Mundo e a elegância do Velho Mundo. Andrea Freeborough é a enóloga à frente da vinícola desde 2015.  Graduada pela Universidade de Stellenbosch, com pós-graduação em viticultura e enologia, Andrea Freeborough começou sua carreira em uma adega boutique e em seguida foi para a Nederburg trabalhar com vinhos brancos, ao lado do enólogo Razvan Macici. Depois de cinco anos, foi comandar a vinícola Bergkelder, responsável por vinhos famosos como Fleur du Cap e Lomond. Passados dez anos, retornou à Nederburg para suceder Macici.

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Andrea Freeborough, cellmaster da sul-africana Nederburg.

“Nederburg é um dos nomes mais ilustres da África do Sul quando se fala em vinhos, com um histórico invejável de prêmios internacionais”, conta Andrea. “Também é uma vinícola conhecida por introduzir muitas inovações na viticultura e enologia. No início deste ano, foi destaque na lista de marcas de vinhos mais admiradas do mundo, reconhecida pela reputação e alcance. A África do Sul é hoje o país mais emocionante na produção de vinhos do Novo Mundo, o que atraiu um interesse mundial enorme sobre nós. Como uma vinícola na vanguarda da nova geração de vinhos sul-africanos, estamos muito animados com o potencial de Nederburg”, completa.

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A enóloga acredita que os vinhos da Nederburg têm um apelo universal por serem refrescantes, ao mesmo tempo ricos em frutas e com sabores que fogem do comum. “Eles combinam a estrutura clássica com um sabor muito contemporâneo, o que os tornam excelentes como aperitivos, mas também versáteis e gastronômicos”, diz. “Assim como a África do Sul, o Brasil é uma fusão de muitas influências culturais que combina a cozinha europeia com os sabores asiáticos e africanos. Muitos dos nossos vinhos são aromáticos e harmonizam com especiarias como gengibre, coentro, cominho, entre outros. Outros são generosos e vão bem com pratos robustos. Ou seja, estou confiante que temos uma diversidade de vinhos suficiente para atender as várias expressões da culinária brasileira.”

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Nederburg Winemaster’s Reserve Cabernet Sauvignon/Shiraz.

Sobre a assinatura que pretende imprimir aos vinhos Nederburg, Andrea diz que suas aspirações são muito simples. “Eu gostaria que quem provasse o nosso vinho o apreciasse o suficiente para querer repetir a experiência com outros vinhos da vinícola, em outras ocasiões e com pessoas diferentes, mas sempre com a certeza de que irá se surpreender. Em outras palavras, quero que a Nederburg seja sinônimo de prazer”, finaliza.

 

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Sobre a Nederburg

Fundada em Paarl Valley, em 1791, pelo imigrante alemão Philippus Wolvaart, a Nederburg começou com apenas 47 hectares de terra entre os rios Berg e Palmiet. Cerca de dez anos depois, ele concluiu a “Nederburg Manor House”, que se tornaria a mansão ícone da vinícola e do país. Em 1810, vendeu a fazenda para a família Retief, que conservou a propriedade por 70 anos. Em seguida a Nederburg passou por diversos proprietários até ser adquirida, em 1937, por Johann Graue que foi buscar na Alemanha o talentoso enólogo Günter Brözel para comandar a produção. Durante anos, Brözel elevou a reputação da Nederburg a nível mundial. Quem o sucedeu foi o enólogo romeno Razvan Macici, que recebeu inúmeros prêmios ao longo dos anos. Macici aliava a capacidade de criar vinhos exclusivos à habilidade para a elaboração de rótulos acessíveis. A Nederburg é conhecida pela visão vanguardista, sempre valorizando os cuidados no vinhedo e na vinificação para a elaboração de exemplares famosos mundialmente. Desde 2015, quem está à frente da vinícola é a enóloga Andrea Freeborough. Os vinhos da Nederburg são trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora.

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Azeite Extravirgem Oliveira Ramos Premium

O Oliveira Ramos Premium é produzido em Estremoz, no Alentejo, sul de Portugal, a partir de azeitonas da variedade Cobrançosas, Picual e Galega colhidas mais cedo que de costume para dar ao azeite um perfil elegante, mais verde e mais frutado. A produção é pequena para manter a elevada qualidade. Entre os aromas desse azeite único estão o frutado intenso de azeitonas verdes, notas de maçã e frutos secos e folhas de oliveira. Em boca, possui frescor e equilíbrio exato entre as sensações de amargo e picante e excelente persistência. A acidez máxima é de 0,2%. É indicado como tempero em alimentos crus e saladas, mas também pode acompanhar pratos quentes como carnes e peixes assados ou grelhados. Entre outros prêmios que já recebeu estão medalhas de ouro e prata no Concurso Nacional de Azeites Virgem Extra em Santarém, prata no Los Angeles Internacional Extra Virgin Olive Oil Competition e, por dois anos consecutivos, medalha de ouro no concurso de Los Angeles, na categoria de Packaging Design.

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Colheita das azeitonas em Estremoz, Alentejo, sul de Portugal.

 

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Momento de colheita das azeitonas do Oliveira Ramos Premium.

 

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O azeite extravirgem Oliveira Ramos Premium é elaborado a partir de azeitonas da variedade Cobrançosas, Picual e Galega.
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Maio: Mês das Mães

Dia 8 de maio comemora-se o Dia das Mães e a nossa sugestão de presente para surpreendê-las é o vinho Justino’s Madeira 3 anos, um clássico português. Elaborado na Ilha da Madeira, com as uvas Complexa, Negra Mole, Tinta da Madeira e Triunfo, é um fortificado doce extremamente agradável, macio e equilibrado, com um longo final em boca. Amadurece por 3 anos em carvalho. A graduação alcoólica é de 19%.

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Dica de vinho chileno

O Chile é uma faixa longa de terra delimitada pelos Andes e pelo Pacífico, que atuam como barreiras naturais protegendo as videiras. De norte a sul, o país apresenta rica diversidade de terroir e microclimas que favorecem o cultivo de inúmeras variedades de uvas, sendo a Carmenère a mais emblemática e a Cabernet Sauvignon uma das mais cultivadas e reconhecida pela qualidade.

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Vinho tinto chileno elaborado pela Santa Carolina, na DO Vale do Rapel, com 100% Carmenère. Possui aroma de frutas escuras (cereja), notas de pimenta preta e especiarias. Na boca é seco, possui médio corpo, acidez em equilíbrio com seus taninos macios e final persistente. A Estrellas é uma linha de vinhos varietais de caráter jovem e frutado. A graduação alcoólica é de 13,5%.

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500 anos da Lei de Pureza Alemã

No próximo sábado, dia 23 de abril, comemora-se meio século da promulgação do documento Reinheitsgebot ou “exigência da pureza”, que costumamos chamar de Lei de Pureza da Cerveja Alemã. Ela orienta que apenas quatro elementos podem ser utilizados na elaboração da bebida: água, malte de cevada, lúpulo e levedura. A Paulaner, a marca de cerveja mais festejada da Alemanha, trazida ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, elabora suas cervejas segundo essa Lei.

Alguns estudiosos dizem que a Lei se baseia no decreto do Duque Guilherme 4º da Baviera, que naquela época queria proteger os consumidores de produtos que pudessem conter ingredientes tóxicos. Já Michael Jackson, autor do Guia Ilustrado Zahar Cerveja, conta que há 500 anos a cerveja de trigo era muito comum na Alemanha, o que causou a escassez de pão. Para reverter essa situação, proibiu-se que se usasse outro cereal, que não a cevada, para fazer cerveja, o que deu à cerveja bávara uma garantia de pureza que foi uma grande vantagem comercial na época. Já outro estudioso, Marcio Beck, lembra que a lei original não tinha nem nome, nem incluía as leveduras – já que só no século XIX elas foram reconhecidas como fundamentais para a fermentação, por Louis Pasteur. Além disso, só em 1918 ela foi batizada de Reinheitsgebot.

Independentemente da motivação para a criação da Lei de Pureza, o mundo cervejeiro só teve a ganhar e até hoje a qualidade dos exemplares bávaros é inquestionável, o que você pode comprovar ao degustar uma Paulaner.

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Paulaner: de onde vem e do que é feita

Quem já experimentou sabe por que a Paulaner é a cerveja mais festejada da Alemanha. Além de ter mais de 300 anos de história, a marca conseguiu aproveitar o máximo da tecnologia sem perder a tradição. A Paulaner é feita na Baviera, estado ao sudeste do país, cuja capital é a efervescente Munique, onde a arquitetura contemporânea mescla-se à medieval com direito a castelos de conto de fadas. No inverno, o frio é intenso e excelente para esportes nos Alpes; na primavera, o verde reaparece e os bávaros festejam com a Oktoberfest. Dizem que a população consome mais de 100 litros de cerveja por pessoa ao ano.

A cervejaria Paulaner foi fundada em 1634, pelos monges do monastério São Francisco de Paula. Hoje é a maior cervejaria de Munique e também a maior produtora de Weissbier (cerveja de trigo) da Alemanha, além de ser a mais vendida do país europeu. Todas as cervejas Paulaner são feitas de acordo com a Lei de Pureza, utilizando-se somente cevada da Baviera, leveduras de cultivo próprio, lúpulo de Hallertau (uma área da Baviera listada como a maior área de cultivo de lúpulo do mundo) e água pura glacial da fonte de 240m de profundidade. Confira nossas sugestões.

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Cerveja Paulaner Müchner Hell

Cerveja feita de Puro Malte de cevada. Estilo Munich Helles e tipo de fermentação LAGER (baixa fermentação). Apresenta coloração amarelo-ouro, leve com aroma de malte de cevada e lúpulo, amargor equilibrado e muito refrescante. Harmoniza com aperitivos, saladas e pratos leves. A graduação alcoólica é de 4,9%.

Cerveja Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb

Umas das Weissbiers alemãs mais consumidas do mundo, elaborada com 60% de malte trigo e 40% de cevada, naturalmente turva. Estilo German Weizen e tipo de fermentação ALE (alta fermentação). Apresenta aromas frutados provenientes da levedura. Em boca destacam-se as notas de frutas amarelas, refrescante com boa acidez e amargor equilibrado. Harmoniza com entradas, saladas, peixes, aves, salsichas brancas, queijos meia cura e sobremesas a base de frutas. A graduação alcoólica é de 5,5%.

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Cerveja Paulaner Salvator

Foi a primeira cerveja da Paulaner fabricada pelos monges para consumo durante o jejum da Quaresma e por isso recebeu o apelido de “pão líquido”. Estilo Doppelbock e tipo de fermentação LAGER (baixa fermentação). Apresenta aromas de caramelo, lembrando amêndoas e nozes. O álcool está bem inserido no conjunto e delicadamente equilibrado por lúpulos nobres. É escura, forte e com personalidade. A graduação alcoólica é de 7,9%.

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Gramona

A Gramona é uma bodega familiar situada na região de Barcelona desde 1881. A vinícola fica aos pés da cordilheira de Montserrat, à beira do Mediterrâneo e no coração de Penedès, a região mais célebre para a produção de cavas. Há cinco gerações mantém a filosofia de preservar a tradição dos vinhos da região, buscar a melhor expressão do terroir e manter a máxima qualidade dos produtos.

Para o espumante ser chamado de Cava deve obedecer a algumas regras como ser elaborado a partir do método clássico (o mesmo utilizado em Champanhe); amadurecer em contato com as borras por, no mínimo, 9 meses; ser produzido em Penedès; e também ser feito das uvas Parrelada, Xare-lo e Macabeo, apesar de a Chardonnay e a Pinot Noir também serem aceitas atualmente.

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Algumas curiosidades: a Catalunha é uma região na qual a primeira língua não é o espanhol e sim o catalão. É também o local onde nasceram grandes artistas, como Salvador Dalí, Pablo Picasso e Antoni Gaudí.

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Conheça os produtos disponíveis no Brasil aqui.

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Como se fala?

Dicas de pronúncia de nomes de uvas e regiões vinícolas!

Cabernet Sauvignon = ca ber nê so vi nhon

Beaujolais = bo jo lé

Chardonnay = char do né

Muscat = mus cá

Pinot Noir = pi nô nuar

Rioja = ri O ha

Sauvignon Blanc = so vi nhon blanc

Valpolicella = val po li TCHÉ la

Bourgogne = bur go nhe

Chablis = cha blí

Châteauneuf-du-Pape = cha tô nêf du páp

Chianti = qui Anti

Haut-Médoc = ô me dóc

Merlot = mer lô

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