Grano duro?

Convide um italiano para comer uma macarronada no domingo e deixe a massa passar do ponto para você ver o que acontece. Na Itália, massa é coisa muito séria e vai além de comida de última hora. É uma tradição nacional e não se permite brincadeiras ou invencionices. Para eles, para chamar massa deve ser feita apenas com grano duro – praticamente uma DOC (Determinação de Origem Controlada)!

Outra coisa é que massa se come al dente – não é uma papinha de criança. Grano duro é um tipo de trigo, chamado cientificamente de Triticum durum, e produz uma massa mais dura e elástica que não se quebra durante o cozimento na água e nem se desmancha. Perceba que quando se coloca um molho quente sobre uma massa feita com trigo normal, ela cozinha novamente e fica cada vez mais parecida com uma papa. Já o al dente é o ponto ideal para os italianos, aquele quando a massa ainda está firme para ser mordida.

Aqui nesse link para uma reportagem do Paladar, do Estadão, você encontra informações interessantes sobre a história do macarrão, que só se tornou comida “de rua” e teve seu tempo de cocção reduzido para poucos minutos no século XVIII, além dos conceitos de al dente e curiosidades do grano duro.

Conheça as massas grano duro da Paganini aqui!

 

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10 dicas para experimentar um rosé

O livro “Vinho para Leigos” traz dicas interessantes (e muitas hilárias) sobre o mundo dos vinhos e uma delas chama “Dez ocasiões para beber vinho rosé (e desafiar os esnobes)”. Confira!

1)Quando ela for comer peixe e ele, carne (ou vice-versa)

2)Quando um vinho tinto parece ser pesado demais

3)Com o almoço – hambúrgueres, sanduíches de queijo quente e assim por diante

4)Em piqueniques, em dias quentes e ensolarados

5)Para que seu filho ou filha, colega, amigo ou você mesmo se livre do vício em refrigerantes

6)Em noites quentes

7)Para comemorar a chegada da primavera ou verão

8)Com presunto (quente ou frio) ou outros pratos feitos com carne de porco

9)Quando você sentir vontade de colocar cubos de gelo em seu vinho

10)No Dia dos Namorados (ou em qualquer outra ocasião cor-de-rosa).

 

Se você ainda não se convenceu, abra um rosé mesmo assim e procure as respostas a cada taça! Nossa dica é o Le Rosé de Floridene.

 

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Duorum entre os 100 melhores do mundo

A prestigiada revista Wine Spectator já tinha anunciado a listagem dos 100 Melhores Vinhos do Mundo 2015, entre os quais está o Duorum Colheita 2013. Agora anuncia a listagem dos 100 Melhores Vinhos Relação Preço Qualidade, onde aparecem três vinhos portugueses, sendo o Tons de Duorum 2013 um dos eleitos!

Sobre o Tons de Duorum

Vinho português da região do Douro do produtor Duorum, projeto dos renomados enólogos José Maria Soares Franco e João Portugal Ramos. Elaborado com as uvas Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, estagia em barricas de carvalho francês usadas, durante 6 meses. Possui aromas de frutas vermelhas maduras e leve toque floral. No paladar é seco, apresenta corpo médio, boa acidez, taninos finos e final longo.

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Lançamento: Hacker-Pschorr Weisse

Acaba de chegar ao Brasil a Hacker-Pschorr Weisse, uma cerveja de trigo (60% trigo e 40% cevada) não filtrada feita pela cervejaria mais tradicional da Baviera. Em sua composição, apenas os melhores ingredientes: trigo da região de Champanhe, na França, e o lúpulo de Hallertau, Alemanha. Aromática, leve, refrescante, de coloração amarela dourada, apresenta espuma intensa e cremosa. Na degustação possui notas de banana, mel e noz-moscada ligeiramente picante com amargor equilibrado. A graduação alcoólica é de 5,5%. Entre as sugestões de harmonização estão salada ceasar, lombo defumado, salsicha e linguiça de porco, frutos do mar e sobremesas como torta de limão. Curiosidade: a Hacker-Pschorr foi a primeira cervejaria de Munique a acondicionar suas cervejas em garrafas tradicionais com fecho de cerâmica.

hacker pschorr

Hacker-Pschorr: um pouco da história

O registro de produção mais antigo da Hacker Brauerei, nome original dessa cervejaria, data de 1417, embora Simon Hacker tenha fundado a empresa oficialmente em 1738. Anos depois, o mestre cervejeiro Joseph Pschorr casou-se com a filha de Simon, Maria Theresa Hacker, comprou a cervejaria do sogro e a transformou em uma das líderes de Munique, Alemanha. Nos anos que seguiram, os negócios prosperaram tanto que Joseph Pschorr adquiriu outra cervejaria, que chamou de Brauerei Zum Pschorr. Quando faleceu, seu primogênito Georg herdou essa empresa e o segundo filho, Matthias, ficou com a Hacker Brauerei.

As duas cervejarias começaram a trabalhar em um sistema conjunto, mas somente em 1972 essa união foi oficializada, quando foi criada a HACKER-PSCHORR BRÄU AG, empresa que mostrou ao mundo as verdadeiras tradições bávaras e o seu genuíno modo de viver. Joseph Pschorr contribuiu muito para essa tradição, tendo sido o fundador da Oktoberfest Beer. Há muitos monumentos em sua homenagem na cidade de Munique e até hoje é possível visitar a “Alten Hackerhaus”, antiga propriedade onde se produzia essa cerveja.

Uma curiosidade é que o famoso músico Richard Strauss (1864-1949), filho de Franz Strauss e Josephine Pschorr, teve sua carreira apoiada pelo padrinho, Georg Pschorr. Como gratidão, o músico compôs uma de suas peças mais célebres, ”Der Rosenkavalier”, em homenagem à família de sua mãe.

hacker pschorr weisse

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Quantas garrafas por pessoas ?

Dicas de quantidade de bebidas para festas, casamentos, formatura, etc.:

Champanhes, espumantes ou frisantes: 1 garrafa para cada 3 pessoas*

Vinho tinto: 1 garrafa para cada 5 pessoas

Whisky: 1 garrafa para cada 10 pessoas

 

*Se você optar por servir espumante brut (seco) e demi-sec (meio-doce), sugere-se que 70% seja brut e 30% demi-sec. Ainda nesse caso, sugere-se um brut rosé e um demi-sec branco para um serviço mais eficiente.

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Com ou sem barrica?

No fim das contas, é essa a informação que leva muita gente a procurar a ficha técnica de um vinho. Mas por que o fato de ter passado ou não por barrica faz diferença? Resumidamente, é assim: a madeira, mais especificamente o carvalho, possui propriedades singulares que promovem o que os especialistas chamam de micro-oxigenação, ou seja, o vinho entra em contato com micropartículas de oxigênio durante o tempo em que estagia em madeira.

Essa micro-oxigenação promove o afinamento dos taninos, o que quer dizer que algumas moléculas de oxigênio e de tanino se ligam, ficam mais pesadas e vão parar lá no fundo da barrica (uma explicação simplista para um processo complexo). Assim, quando o vinho vai para a garrafa, só restam os taninos finos, macios e sedosos que deixam qualquer degustador maravilhado. Além dessa “maciez”, o tempo em barrica confere alguns aromas adicionais à bebida, dependendo do tipo de tostagem pela qual tenha passado a madeira: de baunilha, passando por café e chocolate e chegando a pão torrado.

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Por que vinho que passou por barrica geralmente é mais caro? Primeiro que um barril de carvalho novo é bem caro, algo como 800 dólares. Depois de 5 ou 6 usos ele já é considerado velho e serve apenas para estocar a bebida como whisky, por exemplo, não aporta mais aromas ou sabores. As barricas geralmente possuem capacidade para 225 litros, o que torna toda essa experiência bastante dispendiosa. Isso sem falar sobre o tempo e a arte que é construir uma barrica…

E por que carvalho? O carvalho é a madeira preferida para a confecção de barricas para vinhos (e outras bebidas) por causa de sua força e leveza ao mesmo tempo – além da maleabilidade. A estrutura celular desse tipo de madeira possui componentes com sabores que contribuem para o vinho. Outras madeiras já foram testadas, mas não alcançaram o sucesso que o carvalho proporciona.

 

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Vinho para a sobremesa do Natal

Panetone e rabanada são sobremesas clássicas para a Ceia de Natal. Se você escolheu essas delícias para o cardápio, nossa sugestão de harmonização é o vinho Justino’s Madeira 3 anos, português da Ilha da Madeira. Entre suas características, o aroma elegante que sugere frutos secos e a doçura que combina com as sobremesas. Macio e equilibrado, é daqueles vinhos que deixam um gosto delicioso na boca.

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