O nome Dalmore significa “a grande terra dos
prados”. Fundada em 1839 por Alexander Matheson, em uma belíssima região da
Escócia, a destilaria tem a parte de trás voltada para a Ilha Negra, onde uma
das melhores cevadas da Escócia, em Easter Ross, é cultivada. Com um
vasto suprimento de grãos, turfas da região e a água do rio Alness, o
local foi bem escolhido.
Margaret Sutherland arrendou a produtora, por volta de
1850. Em 1867, a fábrica estava em mal estado de conservação e foi assumida
pelos irmãos Mackenzie, que pretendiam ampliá-la. Nessa época eles começaram a
exportar para a Austrália e a Nova Zelândia. Em 1891, os irmãos finalmente
compraram a destilaria.
A família passou um século envolvida com a destilaria e o
lema, “Eu brilho, não queimo” foi adotado pela marca. Há uma história de que em
1263 o clã Mackenzie impediu que o rei Alexandre III fosse
chifrado por um veado. Em agradecimento, o rei concedeu ao clã o direito de
colocar um chifre de veado de 12 pontas no brasão da família, símbolo de
fidelidade, bravura e coragem. Esse é o símbolo oficial da Dalmore.
Premiado e reverenciado, o Master Distiller Richard
Paterson, é um capítulo à parte. Dedica-se há mais de 40 anos de sua vida a
supervisionar todo o processo desse portfólio premiado. Ele é considerado o
melhor nariz da Escócia e é chamado “The Nose”. Seu trabalho é uma arte e consiste
em classificar os aromas dos whiskies, selecionando somente os melhores. Por
conta disso, seu nariz está avaliado em 2,4 milhões de dólares pela Lloyds.
A fábrica teve que interromper suas operações
durante a Primeira Guerra Mundial, pois a Marinha usou suas instalações
para construir minas terrestres (os barris foram transferidos para armazéns
vizinhos). A produção de whisky foi retomada em 1920 e foi gerenciada
por três gerações da família Mackenzie até 1960, quando a empresa se fundiu com
a Whyte & Mackay Ltda. O blend da White & Mackay é amplamente
associado ao The Dalmore, que é o principal single malt da empresa.
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