Nederburg, a principal vinícola da África do Sul

 

A África do Sul tem tradição de pelo menos três séculos na produção de vinhos e a principal vinícola do país, a Nederburg, é reconhecida mundialmente pela elaboração de rótulos que misturam a vibração do Novo Mundo e a elegância do Velho Mundo. Andrea Freeborough é a enóloga à frente da vinícola desde 2015.  Graduada pela Universidade de Stellenbosch, com pós-graduação em viticultura e enologia, Andrea Freeborough começou sua carreira em uma adega boutique e em seguida foi para a Nederburg trabalhar com vinhos brancos, ao lado do enólogo Razvan Macici. Depois de cinco anos, foi comandar a vinícola Bergkelder, responsável por vinhos famosos como Fleur du Cap e Lomond. Passados dez anos, retornou à Nederburg para suceder Macici.

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Andrea Freeborough, cellmaster da sul-africana Nederburg.

“Nederburg é um dos nomes mais ilustres da África do Sul quando se fala em vinhos, com um histórico invejável de prêmios internacionais”, conta Andrea. “Também é uma vinícola conhecida por introduzir muitas inovações na viticultura e enologia. No início deste ano, foi destaque na lista de marcas de vinhos mais admiradas do mundo, reconhecida pela reputação e alcance. A África do Sul é hoje o país mais emocionante na produção de vinhos do Novo Mundo, o que atraiu um interesse mundial enorme sobre nós. Como uma vinícola na vanguarda da nova geração de vinhos sul-africanos, estamos muito animados com o potencial de Nederburg”, completa.

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A enóloga acredita que os vinhos da Nederburg têm um apelo universal por serem refrescantes, ao mesmo tempo ricos em frutas e com sabores que fogem do comum. “Eles combinam a estrutura clássica com um sabor muito contemporâneo, o que os tornam excelentes como aperitivos, mas também versáteis e gastronômicos”, diz. “Assim como a África do Sul, o Brasil é uma fusão de muitas influências culturais que combina a cozinha europeia com os sabores asiáticos e africanos. Muitos dos nossos vinhos são aromáticos e harmonizam com especiarias como gengibre, coentro, cominho, entre outros. Outros são generosos e vão bem com pratos robustos. Ou seja, estou confiante que temos uma diversidade de vinhos suficiente para atender as várias expressões da culinária brasileira.”

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Nederburg Winemaster’s Reserve Cabernet Sauvignon/Shiraz.

Sobre a assinatura que pretende imprimir aos vinhos Nederburg, Andrea diz que suas aspirações são muito simples. “Eu gostaria que quem provasse o nosso vinho o apreciasse o suficiente para querer repetir a experiência com outros vinhos da vinícola, em outras ocasiões e com pessoas diferentes, mas sempre com a certeza de que irá se surpreender. Em outras palavras, quero que a Nederburg seja sinônimo de prazer”, finaliza.

 

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Sobre a Nederburg

Fundada em Paarl Valley, em 1791, pelo imigrante alemão Philippus Wolvaart, a Nederburg começou com apenas 47 hectares de terra entre os rios Berg e Palmiet. Cerca de dez anos depois, ele concluiu a “Nederburg Manor House”, que se tornaria a mansão ícone da vinícola e do país. Em 1810, vendeu a fazenda para a família Retief, que conservou a propriedade por 70 anos. Em seguida a Nederburg passou por diversos proprietários até ser adquirida, em 1937, por Johann Graue que foi buscar na Alemanha o talentoso enólogo Günter Brözel para comandar a produção. Durante anos, Brözel elevou a reputação da Nederburg a nível mundial. Quem o sucedeu foi o enólogo romeno Razvan Macici, que recebeu inúmeros prêmios ao longo dos anos. Macici aliava a capacidade de criar vinhos exclusivos à habilidade para a elaboração de rótulos acessíveis. A Nederburg é conhecida pela visão vanguardista, sempre valorizando os cuidados no vinhedo e na vinificação para a elaboração de exemplares famosos mundialmente. Desde 2015, quem está à frente da vinícola é a enóloga Andrea Freeborough. Os vinhos da Nederburg são trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora.

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