Marinada na cerveja

Você já deve ter ouvido falar que quando vai usar um vinho em uma receita deve escolher o mesmo rótulo que irá acompanhar o prato. Com as cervejas a regra é a mesma: escolha para temperar aquela que irá degustar.

Cervejas são frequentemente utilizadas para marinar carnes porque contêm uma enzima que ajuda a quebrar as fibras, deixando a peça mais macia, e a realçar o sabor. Marinar é um procedimento bastante antigo na história da gastronomia, pois na época em que não havia geladeira, por exemplo, era uma alternativa para conservar os alimentos.

Se for escolher uma cerveja para marinar carne vermelha ou branca, leve em consideração que ela não deve ser muito leve nem extremamente forte, pois o sabor da bebida não deve sumir nem atropelar os outros temperos. Por sinal, é importante avaliar quais serão os temperos, como manjericão, tomilho, orégano, entre outros, para que os sabores enriqueçam a receita.

A nossa dica é inspirada na chef de cozinha inglesa Nigella: pegue um saco plástico daqueles que fecham com zíper, coloque primeiro a carne, depois a marinada, feche e leve à geladeira pelo tempo necessário. É uma maneira prática, permite que todo o alimento fique em contato com o líquido e evita maiores sujeiras. Experimente em casa marinar coxa e sobrecoxa de frango com especiarias e Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb. Fica uma delícia!

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Mostarda SOZ

Além de vinhos, cinema e futebol, os argentinos também sabem fazer mostarda! A prova disso são os molhos de mostarda SOZ, trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora. A proposta da marca é integrar os sabores de diferentes regiões do mundo de forma harmônica ao molho de maionese e de mostarda. Assim, o wasabi utilizado vem da Ásia e o aceto da italiana Modena, por exemplo. São três os tipos que chegaram ao Brasil: Molho de Mostarda com Mel, Molho de Mostarda com Azeite de Oliva e Aceto e Molho de Mostarda com Wasabi.

A SOZ nasceu na Argentina, em 2004, para produzir temperos gourmet de qualidade, cuja estratégia é a escolha das melhores matérias-primas do mundo para elaboração de seus produtos. Assim foram desenvolvidos temperos inovadores e exclusivos, além de deliciosos.  Conheça os molhos de mostarda SOZ disponíveis no Brasil.

Um é pouco, dois é bom e três é demais!

Molho de Mostarda com Mel (embalagens de 200ml e bisnaga 338ml)

Uma combinação suave e equilibrada entre grãos de mostarda superfinos e mel selecionado. Ideal para qualquer tipo de prato, como carne, frango ou peixe, além de acompanhar legumes e saladas.

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Entre os aromas, notas florais do mediterrâneo.

Molho de Mostarda com Azeite de Oliva e Aceto (embalagem de 200ml)

Elaborado com aceto balsâmico italiano e um excelente azeite de oliva de Mendoza, possui delicadas notas florais da cozinha mediterrânea. Ideal para acompanhar saladas, carnes vermelhas, brancas e peixes.

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Todo o sabor do wasabi de forma suave.

Molho de Mostarda com Wasabi (embalagem de 200ml)

A base é molho de soja e wasabi, a planta extraída de uma raiz de sabor forte, no Japão. O resultado é uma combinação elegante e surpreendente, que remete aos sabores asiáticos.

 

Disponível nos melhores mercados e delicatessens do Brasil.

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Vinho do Porto e a Caves Messias

Uma das mais belas regiões vinícolas do mundo dá origem ao peculiar vinho do Porto. No Douro, ao norte de Portugal, a paisagem é uma verdadeira obra-prima da natureza. Montanhas recortadas pelo rio que dá nome àquelas terras são marcadas pelo esforço do homem para que das pedras pudessem prosperar as vinhas.

O solo do Douro é composto basicamente de granito e xisto. Tradicionalmente os socalcos (aquelas escadarias da paisagem) eram construídos com terras puxadas do rio suportadas por muros de pedras, mas o custo para esse tipo de construção é proibitivo há tempos e deu lugar aos patamares, feitos por máquinas. As encostas muito acidentadas exigem que a colheita seja manual e a inclinação é perfeita para a drenagem e insolação necessárias.

Nessas situações, as uvas amadurecem perfeitamente e mantém altos teores de açúcares. A Tinta Nacional reina ao lado de Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Barroca, entre outras. Os produtores tentam retirar o máximo de tanino e cor das uvas em pouco tempo e por isso uma das cenas clássicas da região são os homens abraçados e descalços fazendo a “pisa a pé” nos lagares, pois se acredita que essa é a melhor maneira para a extração das substâncias que darão vida ao vinho do Porto. Hoje esse método está reservado a pequenas produções e na maioria das vinícolas a pisa é simulada por máquinas.

porto

Tradição e excelência são coexistentes nessa que foi a primeira região demarcada do mundo, em 1756, por Marquês de Pombal. Naquela época, para suprir a necessidade dos sedentos e briguentos ingleses, que viviam fazendo restrições aos produtos franceses, o vinho do Porto era uma alternativa bastante viável. Como a viagem até a Inglaterra era longa, colocava-se aguardente no vinho para mantê-lo consumível. O vinho do Porto ainda era seco, só no século XIX é que se começou a interromper a vinificação através da adição do álcool vínico para manter o açúcar residual da bebida, então ele passou a ser classificado como fortificado.

Por sinal, apesar de ser produzido com as uvas do Douro e ser envelhecido nas caves de Vila Nova de Gaia, o vinho do Porto leva esse nome por causa da cidade de onde é exportado. Ao lado dos vinhos Madeira e Jerez, os Portos estão entre os mais importantes vinhos fortificados do mundo.

Caves Messias

Quinta do Cachão.
Quinta do Cachão.

A Caves Messias foi fundada em 1926, por Messias Baptista, que manteve a administração da empresa até 1973, hoje assegurada pelos descendentes da família. A produção de vinho do Porto acontece em Ferradosa, onde está a Quinta do Cachão, local onde as videiras foram plantadas pela primeira vez em 1845 pelo Barão do Seixo, sendo mais tarde adquiridas pela família Afonso Cabral, que por sua vez a vendeu aos Messias, em 1956. Atualmente a área é de 200 hectares, sendo 130 hectares ocupados com vinha, para a produção de Vinho do Porto e do Vinho Douro Quinta do Cachão. As instalações onde acontece a fabricação, o armazenamento e o envelhecimento dos vinhos possuem mais de 5.000 metros quadrados. Conheça dois exemplares de vinho do Porto Messias, trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora. Confira a bela história da Caves Messias nesse vídeo.

Porto Messias Ruby

Foto Porto Messias Ruby_BX

 

Possui caráter jovem e frutado, é bastante aromático e em boca possui notas de frutas vermelhas. É rico e aveludado, excelente como aperitivo, além de acompanhar sobremesas à base de chocolate.

Porto Messias Tawny

Foto Porto Messias Tawny_BX

Possui cor alaranjada, aroma de frutas vermelhas em compota e, em boca, toques de baunilha. Também indicado como aperitivo ou para acompanhar sobremesas.

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A nova aposta da Marqués de Tomares

Da D.O. Ribera del Duero, na Espanha, vem o vinho MT Selección de la Familia, que acabou de chegar ao Brasil. Tinto de 90% Tempranillo e 10% Cabernet Sauvignon, que passa 14 meses em barricas 100% francesas, esse vinho é produzido pelo reconhecido produtor Marqués de Tomares. Uma ótima dica para acompanhar assados de cordeiro, carnes vermelhas grelhadas e queijos maturados. Além de possuir ótima complexidade aromática, apresenta bom corpo, ótima estrutura e taninos macios. É bem equilibrado e possui final persistente. A graduação alcoólica é de 14%.

A história da bodega familiar Marqués de Tomares começa em 1910, quando Don Román Montaña começou a se dedicar à elaboração e amadurecimento dos vinhos. Desde então, gerações de artesãos se formaram e atualmente a vinícola é comanda pelos netos do fundador. Localizada em Fuenmayor, na região de Rioja Alta, a Marqués de Tomares é resultado de muito esforço e dedicação. A sede da vinícola, construída em 1989, conta com a mais alta tecnologia para produzir exemplares que vão de encontro aos conceitos que permeiam os vinhos espanhóis atualmente.

 A Espanha, um dos países vinícolas mais antigos que se tem notícia, reinventou seu modo de fazer vinhos e atualmente apresenta uma produção diversificada e de alta qualidade, dos alegres e frutados aos complexos e longevos. Além da produção em Rioja, o produtor possui um projeto em Ribera del Duero, a D.O. mais importante da região de Castilla y León, para a produção de vinhos de Tempranillo. O produtor Marqués de Tomares é trazido ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora.

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O mundo celebra a Malbec!

O dia 17 de abril de 1853 marca a apresentação de um projeto para a fundação da Quinta Normal e uma Escola de Agricultura na Argentina, com o objetivo de desenvolver a indústria vinícola do país. Poucos anos mais tarde, o projeto foi aprovado e o país começou a despontar como grande produtor de vinhos, em especial da uva Malbec, aqui não mais utilizada em cortes, mas como protagonista de vinhos varietais. Pela importância histórica da data, a instituição Wines of Argentina (WofA) escolheu o dia 17 de abril para as comemorações do Dia da Malbec.

Entre as ações realizadas para a 5ª edição do Malbec World Day, que em 2015 acontecerá em mais de 64 cidades de 50 países do mundo, está a exibição de três curta-metragem selecionados pela WofA que levam o espectador a uma imersão na cultura da argentina e na cultura da Malbec. Os curtas Carrusel, Corazón Viñatero e Amor em Barrica de Roble podem ser vistos aqui: http://malbecworldday.com/

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A premiada cerveja Innis & Gunn chega ao Brasil

Se misturar cerveja e barrica de carvalho, qual o resultado? Innis & Gunn, cerveja que envelhece em barrica de carvalho e que ostenta o título de escocesa mais premiada no mundo. A história começou em 2002 quando uma tradicional destilaria escocesa de whisky contratou Dougal Sharp, o fundador da Innis & Gunn, pois queria uma cerveja especialmente para temperar as barricas de carvalho que iriam posteriormente armazenar o whisky. A ideia era agregar o adocicado da cerveja ao destilado.

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Dia da Malbec

Graças à Argentina a Malbec é uma estrela, mas as origens dessa uva tinta que se deu muito bem em terras portenhas é europeia. Em Cahors, a pouco mais de 100 quilômetros da cidade de Toulouse, sudoeste da França, desde os tempos do Império Romano eram feitos vinhos tintos chamados “de Cahors” com a casta Cot. No século XVIII essa mesma uva foi levada para a região francesa de Bordeaux, onde era cultivada para dar corpo e cor aos tintos mais delicados feitos por ali. Já naquela época ela recebia nomes como Malbeck (em Pauillac) e Pressac ou Noir de Pressac (em Saint-Émilion), ou ainda Auxerrois.

Depois do estrago que a filoxera (uma praga que ataca os pés das videiras) fez na Europa, em meados do século XIX, sobrou muito pouca Cot para contar a história na França. Alguns anos antes disso acontecer, o agrônomo francês Michel Aimé Pouget tinha levado para a Argentina algumas mudas de videiras, pois havia sido contratado para impulsionar a Quinta Agronômica de Mendoza. A ideia era aumentar a variedade de cepas para elevar a qualidade da indústria vinícola argentina pelas mãos dos imigrantes italianos e franceses. A Malbec estava entre as apostas futuras. Logo a casta mostrou todo potencial nos diferentes terroirs argentinos e começou a produzir vinhos melhores que em seu país de origem. Atualmente a Argentina é o principal produtor de Malbec do mundo, seguida por França, Itália e Espanha.

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Croque Madame

Ingredientes

20g de manteiga

20g de farinha de trigo

500ml de leite integral

2 gemas

2 fatias de pão de forma

50g de presunto ibérico Josep Llorens

50g de queijo Manchego Josep Llorens

1 ovo

 

Como fazer

Em uma panela, derreta a manteiga e adicione a farinha. Cozinhe em fogo baixo por 5 minutos. Deixe esfriar. Em seguida, adicione o leite integral e misture bem. Leve a panela novamente ao fogo e cozinhe até ferver. Retire do fogo e adicione as gemas. Misture bem. Reserve. Em uma frigideira antiaderente, coloque um fio de azeite e toste os pães dos dois lados. Monte um sanduíche com o presunto e o queijo. Leve ao forno pelo tempo necessário até derreter o queijo. Regue com o molho reservado e finalize com um ovo de gema mole por cima.

 

Harmonização

Alfredo Roca Malbec, um vinho tinto do produtor mais tradicional de San Rafael, uma sub-região de Mendoza, na Argentina.

Outras sugestões: vinho tinto italiano Val delle Rose Morellino di Scansano e o vinho tinto espanhol Finca los Alijares Graciano

 

 

*Receita do livro Petites Casseroles Da Cozinha Francesa – As melhores receitas da gastronomia mais charmosa do mundo, de Marcelo Giachini.

 

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