Separamos alguns defeitos possíveis dos vinhos
Atualmente é bem pouco provável que você encontre um vinho com defeito. Exceto o famoso “gosto de rolha” ou Bouchonné, são raros outros problemas, já que cada vez mais os enólogos dedicam-se a evitá-los, seja no vinhedo ou na adega. Porém, separamos alguns defeitos possíveis para você conhecer, acompanhe!
Bouchonné ou contaminação por TCA
Acontece quando um tipo de bolor ataca a cortiça e contamina o vinho com um cheiro desagradável semelhante a papel úmido, cachorro molhado e mofo de adega; entre 2 e 3% dos vinhos que empregam rolha natural têm este defeito.
Brettanomyces (ou simplesmente Brett)
Resulta de uma bactéria que sobrevive em madeira velha e adegas que não são frequentemente higienizadas. O aroma é conhecido como “cheiro de rato”.
Oxidado
Basicamente, vinho que ficou exposto ao ar e ficou “choco”; têm coloração amarronzada; os tintos ficam com gosto amargo e os brancos se assemelham à cidra de maçã ou maçã muito madura/passada.
Danos causados por excesso de luz e temperatura
Os vinhos que são expostos a grande quantidade de luz quando armazenados podem apresentar defeito por redução, que é quando não entra oxigênio nenhum na garrafa e o cheiro que se tem é de repolho, por exemplo. Em relação à temperatura, os vinhos começam a “cozinhar” a 32ºC, o que pode causar o escurecimento da bebida e também aromas de caramelo e frutas cozidas, que não necessariamente são ruins.
Presença de gás
Ocorre quando há uma segunda fermentação na garrafa e você vê a presença de bolhas de gás em um vinho que deveria ser tranquilo. Pode ou não ter sabor estranho.
Acético
Passou do tempo e começou a virar vinagre.
Dióxido de enxofre (SO2)
Deve-se à adição excessiva do produto ou também pode ser produzido pelas leveduras Saccharomyces durante a fermentação. Os aromas serão desagradáveis e lembrarão fósforo riscado, enxofre e ovo cozido.