A geografia exuberante torna o Chile um local único. Estreito e extenso, o país conta com um dos mais áridos desertos do mundo, o Atacama; com uma das maiores altitudes, a Cordilheira dos Andes, e com um mar extremamente gelado e rico em espécies. Mas, o que a sua produção de vinhos tem a ver com isso? Tudo!
Desafios que surgiram pelas dificuldades geográficas foram resolvidos com técnica e o resultado é alta qualidade. A água que vem do degelo dos Andes irriga os vinhedos, na medida exata. Tudo é calculado. Desde o século 19, houve grande investimento em vinícolas, que receberam não apenas consultoria de enólogos europeus, mas infraestrutura moderna, de ponta. Nesta época, a sua localização geográfica teve um papel fundamental. A praga Filoxera, que atingiu vinhedos em vários locais do mundo, não afetou o Chile. Enquanto os vinhedos de importantes países produtores foram dizimados, os chilenos permaneceram intocados.
Seu patrimônio de vinhas europeias, principalmente francesas, é a espinha dorsal da produção local. Nas regiões do Maipo, Acongágua e Rapel, além de outras, as uvas tintas mais utilizadas são Cabernet Sauvignon, Carmenère e Merlot. A casta tinta Pinot Noir, junto com as maravilhosas brancas Chardonnay e, principalmente, a Sauvignon Blanc, são cultivadas em regiões mais frias, como a de Casablanca e a San Antonio.
Conheça aqui os vinhos chilenos trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora.
*Texto assinado por Flávio Bin, gerente de desenvolvimento de vinhos da Porto a Porto.