Filho, neto e bisneto dos vitivinicultores, Marc Rougeot está, desde 1975, à frente da propriedade da família localizada em Meursault, na Borgonha, França. A Domaine, gradualmente, está se movendo em direção a uma cultura biológica, mais responsável pelo meio ambiente. Em 1990, com sua esposa, ele criou a empresa comercial Marc Rougeot-Dupin Vigneron et Négociant. Sua paixão pelo vinho permitiu-lhe, ao longo dos anos, revelar toda a sutileza e complexidade dos grandes terroirs da Borgonha.
Atualmente com a ajuda de seu filho, Pierre-Henri, Marc comanda os 13 hectares da família e a tradicional propriedade Meursault. Os vinhos são produzidos nas aldeias de Meursault, Monthélie, St Romain, Pommard e Volnay. Os vinhos que chegam agora ao Brasil, trazidos pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, são:
Marc Rougeot-Dupin Meursault 2016
Vinho branco elaborado com a uva Chardonnay na região de Meursault, na Côte de Beaune, Borgonha, França. Fermenta em barricas de carvalho, novos e usados, com leveduras naturais, durante várias semanas. Posteriormente estagia entre 10 e 16 meses nas mesmas barricas, com bâtonnage (agitação dos sedimentos) periódica, para maior complexidade.
Na degustação aromas tostados, notas de baunilha, frutado e floral. Em boca apresenta ótimo equilíbrio e mineralidade, com final longo e persistente. Indicado para acompanhar ostras, peixes, frutos do mar, carnes brancas, aves com molho cremoso e queijos fortes e azuis. A graduação alcoólica é de 13%. A temperatura de serviço indicada é de 12º C.
A saber: Meursault é uma grande vila da Côte de Beaune reconhecida por seus suntuosos vinhos brancos. Apesar de não possuir grands crus, a região oferece premiers crus excepcionais – seus vinhedos possuem características únicas.
Marc Rougeot-Dupin Aloxe-Corton 2016
Vinho tinto elaborado na região Aloxe-Corton, na Côte de Beaune, Borgonha, França, com a uva Pinot Noir. Amadurece durante 15 a 20 meses em barricas de carvalho novos e usados, com bâtonnage (agitação dos sedimentos) periódica.
Na degustação apresenta aromas frescos, com nuances de especiarias e frutas negras. Em boca é muito saboroso, com ótimo corpo e final longo. Harmoniza com carnes vermelhas e de caça. A graduação alcóolica é de 13% e a temperatura de serviço indicada é de 17ºC.
A saber: Aloxe-Corton também está localizada na Côte de Beaune e é dominada pela incrível colina Corton. Os tintos de Corton podem ser mais duros quando jovens, mas tornam-se muito agradáveis com a idade.
Estabelecidos por monastérios a partir do século 7, os vinhedos da Borgonha foram cultivados por homens que conhecem cada nuance do seu solo. As características mais celebradas do vinho borgonhês é a elegância e a sutileza. Dizem que da Borgonha vem vinhos para conhecedores: a Borgonha muda e o mundo do vinho inteiro muda; é a região que define o caminho do vinho no mundo.
Reúne três ingredientes que poucos vinhos têm: complexidade (que adquire com o envelhecimento), elegância (que cresce com o passar dos anos) e emoção (relacionada a imprevisibilidade, quando se abre uma garrafa de Borgonha nunca se sabe ao certo o que se encontrará).
É a região que produz vinho tinto mais próxima de Paris: começa em Dijon e termina em Lyon. Está dividida em cinco regiões:
- Chablis
- Côte d’Or (onde estão Côte de Nuit e Côte de Beaune)
- Côte de Chalonnaise
- Mâconnais
- Beaujolais
Em sua maioria, os brancos desta região são de Chardonnay e os tintos de Pinot Noir. A marca registrada é a fruta e não a madeira. O que diferencia o terroir da Borgonha é: clima continental; solo calcário-argiloso; utilização de madeira nova ou de pouquíssimo uso; pré-fermentação e uso do engaço.
Sobre o calcário-argiloso: quanto mais argiloso for o solo, mais robusto será o vinho; quando mais calcário for o solo, mais elegante será o vinho. Lembrar que o tanino é pouco importante para o envelhecimento da Pinot Noir; para envelhecer bem esta uva se vale da acidez.