Uva tintureira?

Você sabia que geralmente a polpa das uvas não tem cor, quem dá a intensidade e variedade de tons aos vinhos tintos são as cascas? Mas como para tudo há uma exceção nessa vida, existem as uvas tintureiras, assim chamadas por possuírem pigmentos corantes também na polpa.  Um excelente exemplo é a Carmenère, a uva francesa que se tornou emblemática no Chile.

A Carmenère tem origem em Bordeaux, mas praticamente deixou de ser plantada ali depois da crise da filoxera – a praga que quase dizimou os vinhedos da Europa no século XIX. O nome tem origem francesa na palavra carmin, mas isso não tem nada a ver com a cor das uvas ou do vinho; o nome refere-se à cor que os vinhedos adquirem no outono, quando suas folhas são as primeiras a ficarem vermelhas e amarelas.  No Chile, a Carménère era confundida com a Merlot até 1993, quando o ampelógrafo Jean-Michel Bourquot a identificou. Nossa indicação para conhecer um exemplar dessa maravilhosa uva tintureira é o Santa Carolina Reserva Carmenère.

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7 vinhos tintos para dias quentes!

Quem disse que verão só combina com vinho branco? Pois saiba que tem muito vinho tinto por aí que combina, e muito bem, com sol, calor, piscina ou praia! Basta dar uma resfriadinha na bebida antes dela chegar à taça. Confira nossa seleção de 7 tintos despretensiosos e deliciosos para dias quentes e aproveite!

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Santa Carolina recebe o prêmio de Melhor Vinícola do Novo Mundo

Em janeiro de 2016, representantes da vinícola chilena Santa Carolina foram recebidos em um jantar de gala, na Biblioteca Pública de Nova York, para a cerimônia de premiação da influente revista norte-americana Wine Enthusiast. A frente de mais de 200 personalidades do mundo do vinho, Aníbal Larraín, presidente executivo do grupo, recebeu o troféu de “Melhor Vinícola do Novo Mundo”. Aqui um parêntese: costuma-se chamar de Velho Mundo os países que são o coração da viticultura ao longo de mais de 7 mil anos, como França, Itália e Espanha; já Novo Mundo é a expressão que abrange vinhos pioneiros do hemisfério sul e da América do Norte.

Durante seu discurso de agradecimento, Larraín destacou o trabalho em equipe dos colaboradores, além da importância do prêmio no ano em que se comemoram os 140 anos da Santa Carolina. Entre os vinhos servidos durante o jantar, o Santa Carolina Reserva Sauvignon Blanc 2015 e o Carmenère Herencia 2010 conquistaram o paladar dos convidados.

Há 15 anos os editores da Wine Enthusiast premiam os indivíduos e as empresas cuja visão impacta positivamente na indústria mundial do vinho e de outras bebidas. O prêmio desse ano posiciona a Santa Carolina como melhor vinícola do Chile, Austrália, Argentina, Nova Zelândia, África do Sul e Uruguai, entre outros países do Novo Mundo. Os vinhos da Santa Carolina são trazidos ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora.

Santa Carolina

A Santa Carolina foi fundada por Don Luis Pereyra Catapos em 1875, que batizou a vinícola em homenagem a sua esposa, Carolina Iñiguez. Hoje a Santa Carolina, propriedade da família Larraín, é uma das vinícolas mais importantes do país. Em suas instalações, no centro da cidade de Santiago, destacam-se a casa colonial e a cave subterrânea, declarada Monumento Nacional em 1973, construída pelo arquiteto francês Emile Doyère, em 1877.  O Brasil é o segundo maior mercado de exportação da Santa Carolina.

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Vi de Vila Porrera chega ao Brasil

Mais uma novidade no catálogo das importadoras Porto a Porto e Casa Flora para os apreciadores de excelentes vinhos: o espanhol Vi de Vila Porrera 2008, que acaba de chegar ao Brasil. Elaborado pelo produtor Cims de Porrera na Denominação de Origem Qualificada Priorato, na Catalunha (Espanha), o tinto é uma cuidadosa mescla das uvas Cariñena e Garnacha e apresenta sabores complexos com notas de terra e toques minerais, além de ótima persistência.

No amadurecimento, parte do vinho é envelhecido por 14 meses em carvalho francês de primeiro e segundo uso e outra parte estagia em grandes toneis de carvalho francês novo de 7 mil litros pelo mesmo período. Para a harmonização, sugerem-se carnes vermelhas e as famosas tapas espanholas. A graduação alcoólica é de 14,5%.

Cims de Porrera

O Piorato é a segunda menor Denominação de Origem da Catalunha, mas uma das com a melhor reputação pela qualidade dos produtos que origina. A Cims de Porrera foi fundada em 1996 com o objetivo de aproveitar todo o potencial dos vinhedos da vila de Porrera. Em alguns casos as parreiras passam dos 100 anos, na maior parte da variedade Cariñena. Os vinhos nascem em videiras com baixíssimo rendimento, o que é sinônimo de superioridade, localizadas em solos llicorella, o típico terroir do Priorato formado por fragmentos de ardósia desintegrada.

 

 

 

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Dica: Nossa Calcário branco

O vinho Nossa Calcário branco é elaborado com a uva Bical de um único vinhedo localizado em Óis do Bairro, aldeia reconhecida desde o século XIX pela elevada capacidade de criar vinhos brancos, na região da Bairrada, Portugal. Assinado por Filipa Pato, o rótulo traz o conceito de vinhos autênticos, sem maquiagem, com o mínimo de intervenção e que deixem expressar o terroir. Produzido a partir de vinhas velhas, com média de 25 anos, passa por fermentação em barrica de carvalho francês de 500 litros. Vinho de aromas complexos e excelente acidez, deve ser consumido fresco, porém não demasiadamente gelado. Acompanha queijos e peixes brancos.

20151029 - Degustação harmoniozada com Filipa Pato-168

 

Fotos: Carlos Poly

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Vinho respira?

Sim! Pode parecer conversa fiada, mas a verdade é que o vinho é um produto vivo, já que quimicamente se transforma a partir do momento em que está em contato com o oxigênio e, se não for ingerido, morre – quando vira vinagre. Para explicar melhor, procuramos ajuda profissional (no caso, o livro Vinho para Leigos). Eis o que os autores dizem: “A maioria dos vinhos está viva, no sentido de que muda quimicamente conforme envelhece. O vinho absorve oxigênio e, assim como acontece com nossas células, ele oxida. Quando as uvas se transformam em vinho, elas liberam dióxido de carbono, assim como nós. Portanto, seria possível dizer que o vinho respira, de certa forma.”

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Dica de vinho: Don Roman Tinto

Rioja, no norte da Espanha, soube manter-se na vanguarda da inovação vitivinícola com uma grande diversidade de vinhos com personalidade, o que fundamentou o seu êxito no mercado e colocou a região na elite das denominações de origem europeias. Hoje essa região é uma das com maior notoriedade nas zonas vinícolas mais prestigiadas do mundo. Ainda que pequena em extensão, a Rioja possui diferentes zonas climáticas em função de sua geografia acidentada.

É na prestigiada sub-região de Rioja Alta, especificamente em Fuenmayor, que está localizada a bodega familiar Marqués de Tomares, responsável pelo rótulo Don Roman tinto. A história dessa bodega familiar começa em 1910, quando Don Román Montaña começou a se dedicar à elaboração e amadurecimento dos vinhos. Desde então, gerações de artesãos se formaram e atualmente a vinícola é comanda pelos netos do fundador. A sede, construída em 1989, conta com a mais alta tecnologia para produzir exemplares que vão de encontro aos conceitos que permeiam os vinhos espanhóis atualmente.

O Don Román tinto é elaborado com as uvas Tempranillo (90%) e Graciano (10%). Amadurece durante 12 meses na vinícola, sendo 3 meses em barricas e 9 em garrafa. Possui cor rubi intensa com reflexos violáceos. Seus aromas são frutados, com delicadas notas de baunilha, e persistem por bom tempo em boca. Ideal para acompanhar paella a base de carnes, salsichas e embutidos. A graduação alcoólica é de 13%.

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